quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Quando eu já não existir...
Busque-me no brilho das estrelas
No sorriso da criança
Nas mãos tremulas do ançião
Nas petelas desabrochadas
Quando eu já não existir...
Busque-me nas nuvens a vagar
No calor do sol
Na faisca do raio
Na dor da solidão
No inverno do menino
No timido olhar do adolescente
No medo do valente
Quando eu já não existir e saudades
De mim sentir
Busca-me no reflexo do seu
Desespero e verás a minha imagem
A lhe sorrir.

Enedir (1973- 4 h da madrugada, na solidão do meu quarto)

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