terça-feira, 20 de setembro de 2011

Resgata-me,óh Deus, deste ser abstrato:

A indiferença...
não o deixa enxergar-me quando
meus braços buscam pelo corpo,
meus olhos procuram os seusnas noites de outono,
não notas, não acende a luz, perco-me no meu quintal,
emudece quando pergunto pot ti,
Não sentes o tremor de minhas mãos,
Não houves meu grito...
Onde estas? _ Olhas o bonde de Drumond contando as pernas femininas...
Esconde as mãos nos bolsos ao reflexo de luz a um belo rosto de mulher...
E, eu me perco, me destancio como um selvagem redil...
Amedrontado pela indiferença d um ser tão desejada!
Mas acometidopela miopia do verdadeiro amor, buscas falsas ilusões.
Eu, escondo-me nas palmas do desespero, da incerteza da certeza de um intenso amor que meu coração gera de segundo, por ti, homem especial.


Enedir Moraes

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